Devido a pedidos do que penso sobre o assunto, escreverei sobre o amor.
Então, o que viria a ser o amor? Algo intocável e surreal, experimentado e vivenciado por uma pequena parcela da população Normalmente, as pessoas fazem uma confusão entre os significados conotativos das palavras AMOR e PAIXÃO.
A paixão, é algo momentâneo, temporário e doentio. Doentio, porque a paixão é uma obsessão corporal e sentimental, uma luta constante em busca da perfeição. Paixão é ter vontade de defecar, e não conseguir, pelo simples fato de estar pensando na pessoa pela qual se esta apaixonado, e querer ser perfeito para ela.
O amor, por sua vez, não é carnal, é algo muito mais complexo e poético. Amor é, e não é. Amor pode ser várias coisas ao mesmo tempo, ou pode não ser nada. Uma neuro-toxina produzida pelo nosso cérebro, uma simples substancia química de prazeres e sensações únicas Este é amor, quimicamente explicado. Mas logicamente, não posso me ater somente na ciência, deixo aqui a citação do meu amigo Tillo Wolf, que uma vez disse: "Dance comigo, neste puro êxtase de amor despido." Sim, poeticamente falando, o amor pode ter inúmeras aplicações Ao longo dos séculos, na literatura, na filosofia e até mesmo na religião; Eu, particularmente, prefiro dispensar estas alienações estúpidas, decrépitas e putrefatas, e me limitar as volúpias da noite boêmica, pois na bebida e nos meus beijos roubados, encontro um conforto temporário, uma paz de espirito no sentido literário, um prazer distorcido e as vezes um grande amigo. Isso me ajuda a sobreviver, um dia depois do outro.